26 de dez. de 2007

Fotos

Estão no ar as fotos da hey ho! natalina: www.flickr.com/photos/meiaduzia

19 de dez. de 2007

Blog pré-hey ho! natalina

Por que Britney é a musa da hey ho!?

Participações especiais nesta festa

Amigo secreto da edição natalina

Disquinhos preferidos de 2007 por d. chiaretti e Paula

Britney é musa

A Britney, como os freqüentadores da festa já devem ter percebido, é a musa da hey ho!. Nosso amigo Adilson Terrível, responsável pelo flyer desta edição da festa, captou bem nosso amor incondicional pela moça. Mas, por que gostamos tanto da Britney? Bom, por vários motivos.
Eu, particularmente, acho que dentro do pop atual, por vezes insoso e bucrocrático, a Britney se destaca. Vejam bem, há anos há uma clara divisão no pop, sendo que, de um lado, ficam enfileirados os roqueiros politicamente incorretos, malvados, beberrões e drogados e, do outro, as estrelas do pop mais, digamos, mainstream. Estas, apesar de um ou outro excesso, costumam ser mais comportadas que seus irmãos do rock. E após meia década de rock’n’roll esses papéis parecem continuam muito claros.
Assim temos que Peter Doherty e Amy Winehouse seriam aqueles casos típicos de ícones do rock, levando suas atitudes às últimas conseqüencias e toda essa papagaiada. Simples propaganda, certo? Amy e Pete tiveram, em 2007, muito destaque por conta de seus excessos e isso gerou um bom marketing – outra figura importante para o pop.
E a Britney? Apesar de eventualmente ter feito o gênero vagabunda, não se esperava que a chamada “princesinha do pop” engravidasse três vezes, caísse tanto na farra, aparecesse sem calcinha, raspasse o cabelo, ficasse gorda, fizesse uma performance patética na apresentação da canção “Gimme More” etc e tal. Isto não estava no script e Britney está pagando por isto, já que seu disco, apesar de ter começado vendendo bem, acabou estagnado(nosso colega Bragheto tem um bom texto sobre isso).
Em suma: a Britney é, genuinamente, rock’n’roll, naquele sentido Jerry Lee Lewis da coisa. É divertido, não tem pretensões artísticas e, de certa maneira, é transgressor.
Por isso é, também, a musa da hey ho!

Amigo secreto

Prezados, nesta festiva edição natalina da hey ho! promoveremos um amigo secreto musical, trazendo o espírito "Alta Fidelidade" para o Natal.
A regra é simples: leve pra festa uma pequena coletaneazinha em CD e entregue para um meia dúzia. Em troca você ganhará outro CD, gravado por algum participante aleatório da festa. Boa oportunidade para conhecer novos sons e pessoas!

18 de dez. de 2007

Amy Winehouse

Definitivamente o melhor disco (que ouvi um milhão de vezes) de 2007. Não consegui até hoje tirar ele do meu mp3, passou por todas a peneiras e continua lá. A última vez que isso me aconteceu foi com o The Bends do Radiohead que ouvi por 8 horas seguidas (na época no discman, claro dã). E não foi sem consequências. Não sei o que será dela daqui a 10 anos, se ainda vou ouvi-la como ouço o The Bends. Mas que esse ano foi a melhor pedida foi. Com tantas coisas chatas pra ouvir, I'd rather be at home with Amy.

17 de dez. de 2007

hey ho!

Como devem ter visto no flyer aí do lado, sábado agora tem hey ho! Nesta nova edição natalina teremos o DJ Mark, do Studio 11, que já animou a festa no ano anterior, e Kelsen, da banda Distúrbio Mental, uma das mais longevas da cena de Ribeirão-Preto.

Além deles teremos as participações especiais de Bazza+Card, dos Hitburners, Mateus Bagatini+Maysa Marho, que decoraram o Porão na última hey ho!, e Conrado+Pedro, desafiando o meia dúzia daniel para um back to back na pista.

10 de dez. de 2007

Melhores de 2007 (d. chiaretti)

In Rainbows (Radiohead): previsível este aqui. Não preciso nem me alongar muito, já que muita gente boa escreveu muita coisa sobre o disco e tudo que o cercou. Musicalmente, vejo o álbum como um disco de conciliação entre as diversas fases do Radiohead, unindo canções mais percussivas da fase "Kid A" com as melodias no começo da carreira, de esquisitos elementos eletrônicos com harmonias mais orgânicas, versos apocalípticos com histórias de amor etc. Disco do ano.




Sky Blue Sky (Wilco): O disco lançado esse ano por Jeff Tweedy e sua trupe é, acima de tudo, um disco anacrônico. As melodias e harmonias remetem ao blues, folk e, claro, ao country. Os solos de guitarra tão explorados no disco anterior ainda estão presentes mas, talvez por conta do afastamento do produtor Jim O’Rourke, estão muito mais próximos de um Neil Young de “Everybody Knows This is Nowhere”. E até mesmo as letras têm esse ar passadista, falando de céus azulados, o Sol brilhando, um sujeito machão tentando deixar a casa limpa para o retorno de sua mulher etc.




The Flying Club Cup (Beirut): em seu segundo disco, o moleque Zach Condon une elementos da chanson française com o estilo já consagrado no álbum anterior, que inovou ao misturar indie rock com uma música supostamente tradicional da Europa Oriental. Assim, apesar de melodias palatáveis, o disco garante uma boa dose de inovação sonora que destaca, de cara, o Beirut de seus pares.



The Great Unwanted (Lucky Soul): qualquer pessoa que conheça um mínimo de história da música pop percebe que o Lucky Soul segue à risca a cartilha do pop americano da primeira metade dos anos 60, aquele encabeçado pelo genial Phil Spector. Está tudo lá: uma vocalista charmosa à frente, melodias grudentas, harmonias cheias e uma canção que vai crescendo até um ápice sonoro. Não possui quaisquer pretensões artísticas, e sequer se insere dentro de um contexto musical que as exija. Quer sim, na cara dura, emular as Ronettes, as Shangri-las, as Angels, certos artistas da gravadora Motown, os Beatles da primeira fase etc. Deixa isso explícito, inclusive, com a canção “The Great Unwanted”, que termina com uma comovente citação de “It’s My Party”, da Leslie Gore.




White Chalk (PJ Harvey): nada de urros ou guitarras bluseiras saturadas. Neste disco, PJ Harvey optou por um disco cheio de piano e arpa, com belas melodias repetitivas. O resultado final é um disco climático, quase lúgubre, difícil de ser ouvido. O esforço, no entanto, vale a pena, já que esse álbum da PJ Harvey, assim como o já citado In Rainbows do Radiohead, opta pelo caminho mais difícil para, propositadamente, tentar levar algo novo ao ouvinte.




Menções honrosas: Neon Bible (Arcade Fire), It's a Bit Complicated (Art Brut), The Stage Names (Okkervil River), No Shouts, No Calls (Electrelane), Dean Warehan & Brita Phillips (Black Numbers), Jens Lekman (Nigh Falls Over Koterdala), Thurston Moore (Trees Otside the Academy) e Bandeirante (Os Telepatas)


Single do ano: Umbrella (Rihanna). E ponto final.




Sets da Kami

Aqui, sets da Kami pra baixar.
Discopunk
Remixes bacaninhas com um pequeno erro no final foi mal aí!


7 de dez. de 2007

Devo

Saiu na LA Weekly uma ótima entrevista com o genial Mark Mothersbaugh, líder do igualmente genail Devo.
Uma pequena amostra:

That was way more interesting to me than hippies or punks screaming for anarchy or revolution. I watched the hippies become commodified and turned into hip capitalists — and the punks, you just watched them kind of dwindle away


5 de dez. de 2007

Volta das Breeders

Viram só? AS Breeders vão lançar um novo disco, Mountain Battles, primeiro lançamento desde 2002, e sair em turnê. Muito bom...



4 de dez. de 2007

Rap do Brian Wilson

É, quem diria... O grande Brian Wilson, mente brilhante dos Beach Boys, já gravou um... rap! Justo ele que já desdenhou do gênero, dizendo que hip hop não é música...
A canção, gravada em 1989, está disponível aqui.

26 de nov. de 2007

meia dúzia DJs recomenda...

Cá está a mais nova festinha com discotecagem rock'n'roll em nossa cidade...
Trata-se da HITBURNERS, que foi assim descrita pelos seus criadores:

Punk é uma palavra que te assusta.
Se a sua única calça skinny é uma ceroula branca.
E se pra você rock and roll é coisa do demo.
Bom, não preciso dizer que você é um menininho criado com a avó.
No leite com pêra. No "ovomaltino" na geladeira.

Menininho juvenil...
Nasça de novo. E de bigode. Masque umas abelhas.
E venha curtir a mais nova festa rock em Ribeirão.
Ô ô. Rock sim. E dançante. E pop. E eletro. E disco.
Mas rock. Rock do bom.

Sábado. Dia 1 de dezembro. No Porão
Bom, tá dado o recado...

Inauguração

Prezados amigos...
Este é o mais novo espaço do grupo meia dúzia DJs.
Aqui, além de divulgarmos nossas insanas baladinhas, pretendemos expor algumas de nossas idéias e preferências musicais.
Será sempre um espaço aberto a todos que quiserem opinar, discutir, dar dicas musicais, descer a lenha no grupo etc...

Let's go!