19 de dez. de 2007

Britney é musa

A Britney, como os freqüentadores da festa já devem ter percebido, é a musa da hey ho!. Nosso amigo Adilson Terrível, responsável pelo flyer desta edição da festa, captou bem nosso amor incondicional pela moça. Mas, por que gostamos tanto da Britney? Bom, por vários motivos.
Eu, particularmente, acho que dentro do pop atual, por vezes insoso e bucrocrático, a Britney se destaca. Vejam bem, há anos há uma clara divisão no pop, sendo que, de um lado, ficam enfileirados os roqueiros politicamente incorretos, malvados, beberrões e drogados e, do outro, as estrelas do pop mais, digamos, mainstream. Estas, apesar de um ou outro excesso, costumam ser mais comportadas que seus irmãos do rock. E após meia década de rock’n’roll esses papéis parecem continuam muito claros.
Assim temos que Peter Doherty e Amy Winehouse seriam aqueles casos típicos de ícones do rock, levando suas atitudes às últimas conseqüencias e toda essa papagaiada. Simples propaganda, certo? Amy e Pete tiveram, em 2007, muito destaque por conta de seus excessos e isso gerou um bom marketing – outra figura importante para o pop.
E a Britney? Apesar de eventualmente ter feito o gênero vagabunda, não se esperava que a chamada “princesinha do pop” engravidasse três vezes, caísse tanto na farra, aparecesse sem calcinha, raspasse o cabelo, ficasse gorda, fizesse uma performance patética na apresentação da canção “Gimme More” etc e tal. Isto não estava no script e Britney está pagando por isto, já que seu disco, apesar de ter começado vendendo bem, acabou estagnado(nosso colega Bragheto tem um bom texto sobre isso).
Em suma: a Britney é, genuinamente, rock’n’roll, naquele sentido Jerry Lee Lewis da coisa. É divertido, não tem pretensões artísticas e, de certa maneira, é transgressor.
Por isso é, também, a musa da hey ho!

Um comentário:

Pablo Lopes disse...

medo...muuuuuito medo.